Indústria madeireira de MT dá férias coletivas para 130 funcionários após tarifa de 50% imposta pelos EUA

  • 13/08/2025
(Foto: Reprodução)
Cerca de 7 mil metros cúbicos de madeira estão estocados no pátio da empresa Reprodução Uma indústria madeireira de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, concedeu férias coletivas a 130 funcionários após os Estados Unidos anunciar a aplicação de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, que teve início no último dia 6 deste mês. Segundo a empresa, apenas 20 trabalhadores continuam em atividade. Segundo o proprietário da empresa, Rafael Mazon, cerca de 7 mil metros cúbicos de madeira estão estocados no pátio, sem previsão de escoamento. Ele afirma que, diante da nova taxa, o negócio corre risco de encerrar as atividades. "Essa tarifa torna inviável a nossa permanência no mercado, principalmente porque os Estados Unidos são um grande consumidor em escala e volume. A América do Sul até consome, mas não tem a mesma demanda da economia americana", explicou Mazon. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Diante do cenário, a empresa estuda a possibilidade de transferir sua planta para o Paraguai, país que não foi incluído nas novas tarifas norte-americanas. Impacto no setor madeireiro de Mato Grosso De acordo com o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), o estado conta com 523 indústrias de madeira beneficiada, que juntas empregam aproximadamente 20 mil trabalhadores. Antes da aplicação da tarifa, entre janeiro e o final de julho, Mato Grosso exportou 16 mil toneladas de madeira, sendo que 40% desse volume foi destinado ao mercado dos Estados Unidos. As espécies nativas, como Ipê e Cumaru, são as mais procuradas pelos norte-americanos. Para atender às exigências desse mercado, a madeira passa por beneficiamento. O Cumaru, por exemplo, já é exportado cortado no tamanho ideal para a fabricação de pisos e decks. Ainda segundo o Cipem, representantes do setor afirmam que não há alternativas viáveis no curto prazo para absorver a produção que seria destinada aos EUA. Para o presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Almeida, a taxação gera incertezas sobre o futuro do mercado madeireiro no estado e pressiona o setor. Fiemt e Cipem discutem impactos do tarifaço no setor de base florestal O tarifaço em MT Desde o último dia 6, passou a valer a taxação de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida já afeta as exportações de Mato Grosso, em diversos setores, como de madeira, grãos e carnes, que agora buscam alternativas para manter a produção. De acordo com o Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), a estratégia é preservar o ritmo de produção e ampliar parcerias comerciais com países asiáticos, como Coreia do Sul, Vietnã e Japão.

FONTE: https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2025/08/13/industria-madeireira-de-mt-da-ferias-coletivas-para-130-funcionarios-apos-tarifa-de-50percent-imposta-pelos-eua.ghtml


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