Mulher presa suspeita de matar grávida marcou encontro com a vítima e disse que marido dela não poderia entrar na casa; veja prints
14/03/2025
(Foto: Reprodução) Durante as mensagens trocadas, a suspeita disse ter roupas de bebê e um protetor de berço para doar e enviou a localização para Emilly buscá-los. Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, foi morta e teve bebê roubado após ir até a casa de mulher que havia lhe prometido doar roupas para o bebê
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Print de WhatsApp mostra Nataly Helen Martins Pereira, presa nesta quinta-feira (13), marcando o encontro com Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, encontrada morta após ter o bebê arrancado da barriga dela. Nataly atraiu a vítima usando o pretexto de entregar doações de roupas de bebê.
Nataly, de 25 anos, e o marido dela, o chef de cozinha Christian Albino Cebalho de Arruda, de 28 anos, foram presos no Hospital Santa Helena de Cuiabá, quando tentavam obter um documento para registrar a recém-nascida, filha de Emilly, no nome deles.
De acordo com a Polícia Civil, Nataly enviou a localização para a adolescente e até pagou pelo transporte para que ela fosse ao local combinado. O corpo de Emilly foi encontrado enterrado no quintal da casa dos suspeitos do crime horas depois da prisão.
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Na troca de mensagens feita um dia antes do crime, Nataly afirmou à adolescente: "Você disse que seu marido vai, ele pode ir, só não vou deixar entrar, pois sou casada".
Emilly respondeu que o marido iria da mesma forma, mas ficaria do lado de fora da casa: "Meu marido vai comigo e vai ficar para o lado de fora, mas minha cunhada vai comigo".
Conversa entre mulher suspeita do crime e adolescente grávida encontrada morta após buscar doações de roupas para bebê.
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O crime é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que prendeu, além do casal, outros dois suspeitos. Segundo a polícia, eles podem responder por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
A defesa de Nataly informou que está tomando conhecimento dos detalhes do caso, devendo se manifestar em breve. O g1 tenta ouvir a defesa dos demais suspeitos.
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Entenda o caso
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Ao g1, a mãe de Emilly, Ana Paula Meridiane, informou que a mulher com quem a filha conversava pelas redes sociais afirmava ser mãe de dois meninos e que estaria à espera de uma terceira filha e, por isso, tinha roupas de bebê para doar.
Além das roupas, a suspeita ainda disse ter um protetor de berço para doar e enviou a localização para Emilly buscá-los. No entanto, após sair de casa, a jovem desapareceu e não foi mais vista.
O delegado Caio Albuquerque afirmou que o corpo da vítima foi encontrado em uma cova rasa, com sinais de enforcamento com fios de internet e cortes na barriga para a retirada do bebê. Havia sinais de que a vítima tentou se defender, mas foi morta.
Prisão de casal
Nesta quinta-feira (13), o casal procurou o Hospital Santa Helena, em Cuiabá, para registrar um bebê recém-nascido, com a alegação de que a criança tinha nascido em casa.
A equipe médica estranhou o comportamento da mulher, que afirmava ter dado à luz recentemente. Diante da suspeita, os profissionais acionaram a polícia, que deteve o casal e os encaminhou à delegacia. Exames mais detalhados foram realizados e determinaram que a mulher não estava, de fato, grávida.
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A mãe da jovem desaparecida foi até o hospital, onde a criança permaneceu após a equipe médica da unidade chamar a polícia. O Hospital Santa Helena confirmou a ocorrência e informou que a criança continua internada.