Prefeito nega redução de impostos para comércios afetados por obras do BRT em Cuiabá

  • 07/03/2025
(Foto: Reprodução)
Segundo o prefeito, a capital passa por dificuldades financeiras e a medida não faz parte do planejamento atual da prefeitura. Abilio nega redução de impostos para comércios afetados por obras do BRT em Cuiabá O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), negou que haverá alteração na cobrança de impostos de comércios localizados na Avenida do CPA, onde estão sendo realizadas as obras para implantação do Ônibus de Transporte Rápido (BRT). A informação foi dita durante uma coletiva de imprensa na Câmara Municipal, nessa quinta-feira (6). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Segundo Abilio, a capital passa por dificuldades financeiras e a medida não faz parte do planejamento atual da prefeitura. O prefeito ainda disse que a proposta invade a competência do Poder Executivo. “As obras do BRT vão impactar ainda mais o município em outro momento. Por enquanto, não temos um cronograma definido sobre o tempo de duração, o que ainda falta, qual será a decisão do governador, qual empresa será responsável, se haverá mudanças no trajeto passando por outras áreas comerciais. Somente quando tivermos informações mais concretas poderemos tomar uma decisão", explicou. A alternativa havia sido proposta pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá, em janeiro e consistia na redução de impostos temporária e excepcional para as empresas afetadas pelas obras. De acordo com a CDL, o setor de comércio e serviços da região está sofrendo com o número de vendas reduzidas. Corredor exclusivo de ônibus na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA), em Cuiabá Michel Alvim/Prefeitura de Cuiabá LEIA TAMBÉM: Câmara de Lojistas propõe redução de impostos para comércios afetados por obras do BRT em Cuiabá 'Cortar R$100 milhões em 100 dias', diz Abilio sobre despesas em Cuiabá Governo de MT rompe contrato com o consórcio responsável pelas obras do BRT VLT x BRT Transportes foram vendidos por R$ 793,7 milhões O VLT foi projetado para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e foi marcado pela corrupção e entraves judiciais. A obra paralisada possui 22 quilômetros de extensão entre Cuiabá e Várzea Grande. Em dezembro de 2014, as obras foram interrompidas. Em 2018, o governo do estado rompeu o contrato com o consórcio VLT e, depois, decidiu substituir o modal pelo BRT. Já em dezembro do ano passado, o governo começou a retirar as estruturas que serviriam de suporte para o VLT em Várzea Grande. As obras do projeto, que deveria ter ficado pronto há dez anos, já custou mais de R$ 1 bilhão.

FONTE: https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2025/03/07/prefeito-nega-reducao-de-impostos-para-comercios-afetados-por-obras-do-brt-em-cuiaba.ghtml


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